A telemedicina envolve o exercício da medicina (e de algumas outras práticas de profissionais de saúde) feito a distância utilizando meios de comunicação, em especial a internet (com o auxílio de câmeras e microfones). Ou seja, nem o médico nem o paciente precisam se deslocar e se encontrar presencialmente para que o atendimento seja prestado.
Embora seja regulamentada há bastante tempo (o Conselho Federal de Medicina prevê a prática desde o começo dos anos 2000), foi com a disseminação da Covid-19 que a telemedicina ganhou mais destaque e ampliou o número de adeptos.
E não é difícil de entender a razão. Como uma das principais formas de evitar o coronavírus envolve manter o distanciamento social, não precisar ir até consultórios e hospitais em busca de ajuda pode ser útil em diversas situações. Isso contribui para que muitas pessoas recebam o atendimento adequado e de forma segura.
Como ela funciona?
O funcionamento da telemedicina pode variar um pouco de acordo com a especialidade médica ou as orientações do conselho de classe de cada profissional de saúde. Assim, psicólogos podem atuar de formas diferentes de médicos, por exemplo.
Todavia, no caso da medicina, o atendimento remoto pode ser empregado para algumas finalidades:
• teleorientação, para o fornecimento de informações ao paciente;
• telemonitoramento, para acompanhamento e monitoramento do quadro de saúde;
• teleconsulta, atendimento médico a distância, incluindo a elaboração de diagnósticos e de receitas.
Na maioria dos casos, o atendimento é feito de forma síncrona. Isso significa que médico e paciente ficam conectados em tempo real e se comunicam por meio de imagem e som. No entanto, há a possibilidade de atendimento assíncrono, no qual as respostas não são imediatas.
Para isso, são utilizados softwares de trocas de mensagens ou outra plataforma apropriada. Esse método costuma ser mais utilizado quando há a necessidade de emissão de laudos.